05 junho 2009

Visão sobre o amor.

É fato comprovado de que quem ama, sofre. Não importa de que maneira, ódio e amor são faces de uma mesma moeda e andam mais próximos do que você pode imaginar. No mesmo momento em que tudo pode parecer serem flores, aparecem os espinhos. Que te ferem e que te fazem sangrar. Então todo o teu perfeito castelo de vidro trinca e se quebra. Chega ao fim o conto de fadas.
É estar nas nuvens, é ir até as estrelas, é ir onde o homem comum não alcança. Você se pega abobalhada, suspirando pelos cantos, com a mente em outra órbita. Perde a razão, comete loucuras, planeja outras. Faz juras de amor, faz planos. Tudo isso é amar.
A princípio pode não parecer nada, mas, para quem nunca amou isso passa a ser tudo. Passa a ser essencial. Um vício, uma obsessão.
Quando o amor se tornar uma dependência, freie seus impulsos, talvez eles possam ser seus piores inimigos. Controle sua emoção e nunca, devo frisar, NUNCA, a deixe sobrepor a sua razão. Quando se perde a razão, se perde o controle e perder o controle te leva a atos surpreendentes.
No fim essas coisas podem machucar a quem você ama e terminam te machucando também.
É, o amor tem dessas. Te dá e te tira. Te faz feliz e infeliz. Mas você acaba aprendendo, não é difícil amar.
Um encontro casual, conversas fora, cafés, cookies, desabafos, declarações, caricias, beijos, abraços, presentes, fondue, lareira, amor, planos, desilusões, vícios, depressões, zelo, novas decepções, abandono. Para, no fim, descobrir que ainda resta um sentimento e que o coração ainda acelera só de ouvir teu nome.
Isso é amor, obrigada.

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