26 julho 2009

[...] e deixa eu mentir, dizendo nunca vou te amar.


Me deixa ser, o amor da tua vida ? te abraçar, te amar, e entregar minha vida ?..


Ultimamente tudo me faz lembrar você, a música que toca na rádio, a loja de perfumes que passo pela frente sempre que vou pra casa, a sorveteira em que fomos poucas vezes tomar sorvete de chocolate com calda de chocolate, o caminho da casa da sua avó em que fomos muitas vezes só para caminharmos lado a lado, jogando conversa fora, a casa da minha prima.. em especial a escada, o Reality show da MTV, os teus amigos que nem me conhecem mas sempre que vejo eles lembro de você e sinto saudade, meu diário.

É, ainda sinto aquele frio na barriga quando alguém toca no teu nome no meio de uma conversa cheia que nostalgia, mas sempre disfarço muito bem, fingindo nem ter ouvido teu nome.. mas sempre me pego desejando que você estivesse lá, naquela conversa, pra você dar a desculpa mais esfarrapada e me tirar de lá, só pra quando você me tirar de lá deitar na grama do jardim comigo e cantar a nossa música bem baixinho, ou pé do meu ouvido, que me fazia arrepiar por inteira.

Com você eu teria vivido os dias mais felizes e perfeitos que alguém poderia viver, só bastaria aquele seu sorriso pra você se redimir pela coca derramada no tapete da sala, e quando você dormisse fora de casa eu dormiria abraçada ao teu travesseiro só pra sentir o teu cheiro e o teu calor. Faríamos amor em todos os comodos da casa, como você me disse uma vez que faria, passaríamos todos os finais de semana fora, e levaríamos o cachorro junto, porque família feliz, é família com cachorro, ou gatos se você quiser.

Me embriagaria sem precisar de bebida, apenas com o roçar dos teus lábios, com os teus beijos doces que eu nunca vou esquecer... que eu nunca se quer provei.


E você será sempre assim, a lembrança do que eu nunca vivi.. e a que eu mais gosto de ter.

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